14 de julho de 2013

Eduardo: a guerra não declarada na visão de um favelado

Se você for sensível a sangue, não leia este livro. 

Prólogo PARTE 1 , do livro

Eduardo
a guerra não declarada na visão de um favelado
.
. Pense na atitude mais atroz que poderia ser tomada por um exemplara raça humana. Pra te ajudar a raciocinar, vou citar mais adiante , alguns modelos de atrocidades praticadas por tiranos de todas nacionalidades de esfera municipal, estadual, nacional, continental, intercontinental e mundial (não necessariamente nessa mesma ordem). Pra te ajuda a raciocina, vou citar uma pequenina amostra do show-room de perversidades da espécie"pensante" que domina o planeta, aquele que segundo os estudiosos, ainda continua em constatante evolução. Antes de prosseguir aviso que você ler a frente é tão somente, a descrição de uma porção irrisória das muitas ações que fizeram com que o homem ocupasse o patamar mais elevado da natureza.
O ser, no topo da cadeia alimentar, foi capaz de: a mando de reis invadir terras já habitadas, massacrar os seus legítimos donos e depois dividir o fruto de seus crimes entre os membros de cortes; eliminar a cultura milenar ancestral, a linguá e os deuses de nativos e coagi-los a aceitar a catequização do homem branco ocidental; devastar países subdesenvolvidos para pilhar as suas riquezas naturais; deixar populações inteiras famintas, ao ponto de praticarem o canibalismo.
O ser, no topo da cadeia alimentar, em face de sua intolerância racial, foi capaz de: dizimar nações que se opuseram a submissão; segregar povos, isolar grupos étnicos e até colocá-los em câmaras de gás com o propósito de promover execuções em massa; escravizar no Brasil, por mais de 350 anos, em engenhos de cana de açúcar, plantações de algodão, lavouras de café e casas-grandes,milhares de pessoas sequestradas de suas terras natais; libertar os sobreviventes da escravidão oficial sem pagar-lhe qualquer tipo de indenização; negar a importância cultura do povo negro no desenvolvimento e progresso da pátria brasileira; não assumir a dívida social histórica somos descarnados e despelados vivos em peloirinhos, que com sangue, suor e morte, ergueram os impérios da elite local.

Carlos Eduardo Taddeo - Eduardo Facção Central


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